Cálculo do valor justo: como a IRKO Hirashima ajuda nesse sentido?

Conforme diz o Pronunciamento Técnico (CPC) 46, o valor justo é “o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração”. Em outras palavras, é o valor de mercado de um bem (móvel ou imóvel) nas condições atuais ou o valor de mercado de um passivo.

Contudo, o cálculo pode ser desafiador. A boa notícia é que você pode contar com a ajuda de especialistas no assunto. Para mostrar como isso funciona, criamos este conteúdo em parceria com Vania Muzel, Diretora Associada Accounting Advisory da IRKO Hirashima. Então, aproveite a leitura e tire suas dúvidas!

Por que é fundamental calcular o valor justo de um ativo?

Vania Muzel explica que o cálculo pode ser feito sobre qualquer ativo da organização — seja um prédio, seja um bem móvel, seja uma fábrica inteira. “Pode ser ainda um direito, tais como recebíveis ou uma propriedade intelectual, ou uma marca”, complementa. Obrigações a pagar (passivos), como dívidas ou outros valores transferíveis, também precisam ser mensurados com precisão.

Como o conceito de negociação não forçada considera que as partes envolvidas tema liberdade para negociar, é fundamental que haja transparência no processo. A volatilidade do mercado faz com que os valores dos bens passem por variações constantes. O ideal, então, é que o cálculo seja o mais atualizado possível.

“O valor justo tem esta característica de mercado e é referência importante na preparação das demonstrações financeiras de uma empresa”, explica Vania. “Se um ativo está registrado por um valor acima do valor justo, o valor registrado deve ser ajustado para refletir o valor justo”.

Vania destaca que nem sempre o cálculo precisa ser complexo. Porém, alguns ativos e passivos estão sujeitos a variações muito sensíveis e, por isso, merecem uma atenção redobrada. “O valor justo permite que as demonstrações financeiras reflitam melhor a realidade econômico-financeira da empresa”, pontua.

Se o cálculo não for feito corretamente, as informações imprecisas podem comprometer as decisões tomadas por bancos, acionistas e outras partes interessadas no negócio.

Outras vantagens

De um ponto de vista mais estratégico para a empresa, Vania lista alguns benefícios que o uso do valor justo traz às demonstrações financeiras. São eles:

  • apresentação de valores mais relevantes e confiáveis;
  • minimiza possibilidades de gerenciamento de resultado, porque as perdas e ganhos sobre os ativos e passivos são registrados no período que ocorrem;
  • aproxima as bases utilizadas para elaboração das demonstrações financeiras às bases utilizadas pelos gestores nas decisões internas;
  • aumenta a utilidade e confiança da informação para os usuários externos.

O que o cálculo considera?

O cálculo varia de acordo com o item que está sendo avaliado. Vania aponta, por exemplo, que a avaliação de um negócio inteiro exige “que todos os ativos adquiridos e passivos assumidos sejam registrados pelo seu valor justo”. Para complementar, ela explica que uma empresa não cotada na bolsa costuma ter o cálculo embasado no seu fluxo de caixa descontado.

Segundo a Diretora Associada da IRKO Hirashima, “essa metodologia é comparada com a metodologia dos múltiplos de mercado, tais como a receita e o EBITDA — ou o lucro antes dos juros, impostos sobre a renda, depreciação e amortização —, a fim de avaliar a razoabilidade do valor calculado pelo método do fluxo de caixa descontado”. Caso alguma inconsistência significativa seja identificada, a avaliação é refeita.

Se o objetivo é calcular o valor da empresa a ser comprada ou vendida,, a administração faz uma avaliação de mercado, conhecida como valuation, que engloba diferentes métodos possíveis. Veja quais são os principais fatores a serem considerados:

  • valor de registro — valuation baseado em valor contábil para detalhar os direitos e obrigações registrados no balanço patrimonial da empresa, este balanço patrimonial é ponto de partida do processo de avaliação.;
  • valor comparativo — método de avaliação com base em comparação de ativos semelhantes; muito usado na avaliação de imóveis, por exemplo.;
  • valor econômico ou fluxo de caixa descontado — método que utiliza projeções de caixa para avaliar o retorno do investimento, muitas vezes, o melhor método para avaliar de empresas que não tem ações cotadas no mercado.

Quanto mais complexa a atividade da empresa, mais elaborado será o cálculo. Afinal, como explica Vania, é preciso realizar um procedimento diferente para cada tipo de bem avaliado. Esses bens podem ser:

  •  saldos de caixa e equivalentes de caixa (o saldo já represente o próprio valor de mercado);
  • contas a receber;
  • ativos imobiliários (máquinas, edificações, terrenos etc.);
  • valor da marca;
  • carteira de cliente;
  • empréstimos e financiamentos em andamento;
  • contingências etc.

Esse nível de complexidade torna fundamental o papel dos especialistas nesse processo.

Há muito julgamento profissional envolvido no cálculo do valor justo, desde a escolha da metodologia, até as premissas utilizadas e mesmo a definição de quais destas premissas são chaves para o cálculo. As premissas chaves são aquelas mais sensíveis, quando uma pequena mudança gera uma alteração significativa no valor justo, explica Vania. Dada a importância e complexidade envolvida no cálculo do valor justo, ela ressalta que “uma empresa renomada no setor é uma empresa que é reconhecida pelo mercado por sua experiência e qualidade técnica, resultando em mais tranquilidade para quem contrata”.

Atuando no Brasil há mais de 60 anos, a IRKO é referência em serviços contábeis e tem em seu braço de consultoria e auditoria a IRKO Hirashima. Um dos diferenciais da empresa é justamente trabalhar muito próxima ao cliente, com o objetivo de entender a fundo sua empresa e as demandas do dia a dia. Isso garante um trabalho de excelência, sobretudo considerando que a própria escolha do método de cálculo é tão sensível.

“Conhecer diretamente o negócio do cliente — não apenas o segmento, mas as especificidades de cada administração — faz muita diferença, porque estamos falando de uma área que requer alto nível de julgamento, então isto é fundamental”, pontua Vania. Ela explica que a IRKO Hirashima conta com profissionais de vasta experiência em consultoria e auditoria, inclusive serviços voltados especificamente ao Valuation.

“Nossos profissionais são altamente qualificados nas áreas financeira, contábil, tributária e em processos de due diligences, o que nos permite prestar serviços de avaliações de empresas com os mais diversos objetivos”. O resultado é um trabalho que tem no seu horizonte os objetivos estratégicos do negócio. São equipes prontas para assumir essa demanda e liberar seus colaboradores para focarem no seu core business.

Como você pôde ver, não há segredo: o valor justo é parte essencial da gestão financeira e funciona como uma ferramenta estratégica para os negócios. Então, conte com quem mais entende do assunto e use essas informações a seu favor!

Se quer entender melhor como isso pode ser feito no contexto específico da sua empresa, entre em contato com a IRKO Hirashima e fale com quem é referência no segmento!