Quando uma empresa está presente no mercado, é indiscutível que ela está exposta a determinados riscos. Contar com um modelo de gestão de controle interno garante não só uma clareza no entendimento sobre eles, mas também aumenta a eficácia dos sistemas de gerenciamento de riscos.
Parece um pouco confuso, certo? Mas sem problemas, a ideia deste artigo é te explicar como funciona, como podemos aplicar e quais são os resultados gerados para uma organização.
Erros, fraudes contábeis, ineficiências, crises são responsáveis por grandes problemas na efetividade da operação. Logo, é comum que essas empresas busquem evitar que eles aconteçam, além de gerar relatórios confiáveis e garantir a conformidade no ambiente. E é nesse ponto que entra o controle interno. Dessa forma, conseguimos gerar um olhar mais estratégico e eficiente, de maneira operacional.
Quer saber mais como podemos absorver todos os resultados gerados por esse tipo de gerenciamento? Então, continue a leitura do texto e saiba os principais pontos ligados a este assunto.
O que é o controle interno nas empresas?
Para você entender bem o que significa isso, podemos partir do órgão internacional que faz a gestão da prática, o American Institute of Certified Public Accountants (AICPA). O plano organizacional, bem como a utilização de métodos e medidas coordenadas a fim de proteger com exatidão seus dados contábeis e o cumprimento com eficiência das diretrizes administrativas.
Ou seja, o objetivo é fazer com que a empresa tenha segurança na gestão de seus dados e todos os ativos envolvidos, pessoas e ferramentas, estejam de acordo com as determinações ligados a eles.
Em alinhamento com a gestão de riscos, o controle interno auxilia no entendimento dos riscos que estão expostos e desenvolve os planos para evitar — estrategicamente — tais ameaças. De certa forma, podemos dizer que tanto a Gestão de Riscos quanto o Controle Interno são dois importantes pilares da Governança Corporativa.
O trabalho aqui será realizado por profissionais pré-determinados em 3 diferentes linhas de controle internos. Cada um precisa ter seu papel bem definido e com seus limites de atuação bem definidos. Dessa forma, os profissionais conseguem realizar com eficácia suas atividades e não reavaliar a todo momento as responsabilidade de cada.
Qual a importância deles para a organização?
Hoje, qualquer empresa que tenha seus processos ligados ao compliance sabe da importância em garantir que seus processos estejam de acordo com as premissas desse assunto. O controle interno tem como foco, garantir as informações de ativos.
Considerando o conceito da palavra podemos partir de um certo pressuposto: “A palavra “controle”, do francês controle, significa o ato ou poder de controlar, verificar, averiguar.”. Ou seja, em outras palavras iremos emitir uma série de processos que visam controlar algo sobre a organização.
Estamos falando de todos os procedimentos e normas pré-estabelecidas por uma organização com o objetivo de organizar, controlar e adquirir confiança no que se diz a gestão de recursos.
Eles, por sua vez, são fundamentais em um controle a longo prazo e o envolvimento dos colaboradores listados nos processos. Seus principais focos, são:
- fraude;
- corrupção;
- desvio e lavagem de dinheiro;
- favorecimento de empresas em licitações;
- desorganização da cultura organizacional.
Ou seja, podemos entender como o controle interno um mecanismo utilizado para garantir que em nenhum momento e a empresa atue de maneira ilegal frente às suas legislações envolvidas.
O controle interno deve — e essa é uma de suas maiores responsabilidades — monitorar os principais processos, verificando se os controles praticados pelo gestor atendem as necessidades tanto da empresa, quanto dos processos em si,
Quais são os principais tipos de controles internos?
Assim como, obviamente a qualquer processo organizacional, o controle interno conta com diferentes frentes. Elas, por sua vez, visam definir os passos a serem seguidos durante as suas linhas de frente.
Existem dois tipos distintos de controles internos, são eles: os de natureza contábil e os de natureza administrativa.
O primeiro é aquele que compreende os planos de uma organização e seus respectivos sistemas, ferramentas e procedimentos relativos à preservação dos bens, direitos e obrigações.
Em contrapartida, os controles administrativos compreendem mais o plano estratégico em si do negócio. Dessa forma, eles visam compreender planos e procedimentos que alinhem o cumprimento do negócio.
Além disso, existem aqueles programas focados no desenvolvimento dos seus profissionais baseados em seus controles internos. Dessa forma, eles se tornam aptos a serem profissionais mais capacitados. Portanto, ocasiona em uma menor quantidade de erros durante a execução de suas funções e colabora para a maior qualidade no fluxo de transações da empresa.
Quais os desafios de colocar o controle interno em prática?
Não basta ter a vontade própria de conseguir colocar em prática o controle interno. É preciso ir muito além disso. Isso porque esse processo precisa de um desenvolvimento ligado ao negócio como todo.
Antes de mais nada, é preciso definir um ambiente de controle. Ou seja, a definição de um espaço propício para a implementação de medidas de controle interno. Isso fará com que os profissionais envolvidos, ou seja, de toda empresa, comprem a ideia de trabalhar em prol de um direcionamento específico.
Também devemos estar atentos aos riscos internos e externos dos negócios. Eles são sempre, na maioria das vezes, os maiores desafios do controle externo. Logo, a existência de objetivos bem definidos é um pré-requisito para a existência dos controles internos.
Sendo assim, é preciso a identificação deles quando não forem cumpridos as metas e objetivos ligados ao controle. Ou seja, o que pode acontecer com a organização quando seus processos são executados diferentemente do esperado?
Por último, mas não menos importante, temos o monitoramento. Destacamos sua importância como algo vitalício. A partir dele iremos acompanhar o cumprimento das práticas estabelecidas como essenciais para organização. Além disso, nesse momento iremos revisar as políticas pré-estabelecidas.
Em resumo, o controle interno é um mecanismo muito utilizado para garantir que ela esteja alinhada às suas regras de compliance. Ou seja, tudo aquilo que é considerado eticamente correto dentre as normas definidas no negócio. E nada como contar com a ajuda de uma empresa parceira para realizar as auditorias internas, visando que cada área e profissional esteja de acordo com as definições.
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